sexta-feira, 29 de março de 2013

D Afonso II.



Não foi um guerreiro nato mas deixou marcas de um inovador governo.




D. Afonso II (1185 - 1223), terceiro rei de Portugal, era filho do Rei D. Sancho I e de D. Dulce de Aragão. Nasceu em Coimbra a 23 de Abril de 1185 e morreu em 25 de Março de 1223, na mesma cidade, tendo casado com D. Urraca, infanta de Castela em 1208 da qual teve 5 filhos (D.Sancho IID. Afonso IIID.LeonorD. FernandoD. João Afonso). D. Afonso II ficou conhecido também pelos cognomes de “O gordo”, devido a ser realmente bastante gordo, e ainda por o “Crasso” ou “ Gafo” devido a uma doença parecida com a lepra que o teria afetado Os primeiros anos do seu reinado foram marcados por vários problemas com as suas irmãs. D. Sancho I, quando da sua morte, deixou em testamento às suas filhas Mafalda, Teresa e Sancha, alguns dos seus reguengos, situados no centro do país (Montemor-o-VelhoSeia e Alenquer) que, posteriormente, e apoiadas pelo Papa Inocêncio III, se recusaram a pagar impostos nos senhorios que passaram para a sua posse, contrariando assim, o próprio irmão, o rei D. Afonso II que pretendia o pagamento dos direitos régios. A situação acabou por ser foi resolvida com o confisco dos bens e o recolhimento a mosteiros das infantas. Este rei não se preocupou tanto em expandir o seu território, apesar ter reconquistado diversas cidades que os mouros tinham retomado, como por exemplo a de Alcácer do Sal, mas sim em consolidar a estrutura econômica e social do reino, e a prová-lo estão as suas leis sobre a cunhagem da moeda, a propriedade privada, e o direito civil.  quanto à parte religiosa, D. Afonso II procurou acabar com o poder clerical dentro do país, e mandou fazer as Inquirições, as Confirmações Gerais, e as Leis de Desamortização, com o objectivo de fortalecer poder régio e também de reduzir o poder do clero e da nobreza.
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